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(Por: Candida de Arruda Botelho)

"Meu carinho pelas Fazendas Paulistas vem do meu tempo de menina. Era com prazer que olhávamos aquela estrutura bem montada, tanto familiarmente quanto administrativamente.

Nas fazendas, as pessoas, como sociedade, eram organizadas, as plantas olhadas com carinho e respeito, o verde, preservado, as águas, protegidas por bananeiras,
matas e demais plantas nativas; a preocupação com as espécies duráveis, para um futuro que nunca chegou, estava na plantação de talhões de madeiras de lei, como o pau ferro.

Íamos pelas estradinhas de terra, por entre matas, ao longo dos rios, até o local onde plantáramos essas árvores e ali, podávamos pequenos galhos desgarrados, cuidávamos de todas essas plantas que representavam uma reserva para o futuro. Éramos conscientes, As minas d´água eram cuidadas permanentemente,pois siginificavam a garantia de saúde e de qualidade de vida para as pessoas e para as plantas. A agricultura era naturalmente orgânica, coisa reinventada agora pelos pós-agrotóxicos, que levaram nossas produções e nosso dinheiro para os fabricantes estrangeiros.

As pessoas eram consideradas, os empregados eram amigos, todos trabalhavam juntos pelos mesmos resultados, a sobrevivência, como meta, a alegria de produzir e de criar e a dura labuta da terra.

Mas éramos felizes, preocupados uns com os outros.

Tudo isso se perdeu. O Estado de São Paulo, orgulhoso e produtivo, de terras férteis, se transformou num canteiro de cana, onde não há passarinhos, onde as construções arquitetônicas são absolutamente desprezadas, onde as cabeceiras d´água secam por falta de vegetação, arrancadas aleatóriamente pelos usineiros na espera de produzir mais e mais cana, que ao final servem para alimentar os carros e não as pessoas.

Triste ver essas propriedades sem alma... fazendas abandonadas e feridas. Na busca de uma utilização para o que delas sobrou tenta-se o Turismo Rural, ainda que precariamente; não há investimentos e apenas destruição.

Quando se olha tudo isso, é preciso ter mais e mais força, para proteger, recuperar e reconstruir os valores que com a economia e o dinheiro em primeiro lugar, se perderam levando o ser humano a uma banalidade e a consumos perdulários".


Agora a Árvore da Terra tem a iniciativa de apoiar esse resgate do patrimônio nacional e da memória brasileira com os serviços de Divulgação de Fazendas Paulistas abertas à visitação, venda e/ou locação clique aqui e conheça!


  
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